Nós, os marcianos!

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Autor: Jimmy Guieu

Original: Nous les martiens – 1954

Editora: Edições de Ouro

Colecção: Futurâmica

Número: 563

Resumo: Um cometa gigante vai passar próximo de Marte e destruir a civilização. Poucos dias antes da catástrofe, cem naves cheias de jovens qualificados partem em direcção à Terra (um planeta sem vida inteligente) em busca de um recomeço.

Comentário: Uma obra inspirada nos delírios de Velikovsky nunca seria grande coisa. Usar a ciência do século XV (o autor nunca ouviu falar de Newton, Kepler e Darwin?) só piorou o que já era mau. E nem é bom falar dos cálculos errados de tempos e velocidades.

Pesadelos!

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Autor: Peter Kapra (Pedro Guirao-Hernández)

Original: Pesadillas! – 1968

Editora: Agência Portuguesa de Revistas

Colecção: Galáxia 2001

Número: 69

Resumo: Quatro seres chegam à Terra. Têm capacidades técnicas e mentais de pasmar. Alegam ter partido daqui e viajado pelo universo durante vinte milhões de anos. A sua “nave” seria um segundo satélite da Terra.

Comentário: Demasiados prodígios retiram verosimilhança ao texto. O autor usa números muito grandes para causar assombro, mas revela apenas ignorância.

Obs: O título é totalmente estranho ao conteúdo da obra.

Deuses siderais

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Autor: Peter Kapra (Pedro Guirao-Hernández)

Original: Dioses siderales – 1972

Editora: Agência Portuguesa de Revistas

Colecção: Galáxia 2001

Número: 60

Comentário: Versão patética do mito dos deuses astronautas. Nem os mais fanáticos adeptos das tretalogias acreditarão em tal história.

A guerra do fogo

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Autor: J.-H. Rosny Aîné

Original: La guerre du feu – 1911

Editora: Presença

Colecção: Volta ao mundo

Número: 4

Resumo: Há cem mil anos, uma tribo é derrotada em batalha. Perde não só o fogo mas também alguns dos seus melhores homens.
Três jovens partem numa expedição para obter fogo e salvar a “vida” do seu grupo.

Comentário: Sucessão de combates (com homens e animais) e descrições demasiado minuciosas da natureza.
Escrito há mais de um século, é natural que a caracterização dos homens primitivos esteja muito longe da realidade.